segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Nem o tempo...

... Curou? – não! Nem mesmo o tempo. Chego a desacreditar que há de sarar e tardios os cuidados dos meses que levavam saudade embora, as feridas doem ainda. O que já devia ter se perdido é lembrança inevitável e o que era brincadeira virou precisão. Necessidade de tudo, dos dias, do frio e dos defeitos. Necessidade de muito, das noites, do calor e do capricho. Seria mentira dizer que passou, seria ironia grande. Se vão mais dias e a contagem dos meses ganha números, mas ainda aqui essa melancolia. Parte saudade, parte. Parte vontade e se vá.

Um comentário: