quinta-feira, 29 de julho de 2010


O grande desafio do momento é nomear o que estou sentindo!!!

Devaneio


Devaneio.

Aquele das minhas ilusões, dos sonhos interrompidos, das carícias cessadas. Descontinuando planos, obstruindo as ilusões mais sucintas e verdadeiras, acabando com conceitos. Fantasia oculta e barrada. Idealizava em mim uma realidade de mentirinha, uma verdade fictícia.
Ah, quando mergulhei nos pensamentos encontrei um mundo diferente, fixei-me neste, ele é meu, meu mundo de ficção. E saio da realidade e brinco de ser feliz e pulo corda e ninguém me acorda... Fico lá a imaginar sozinha não, comigo.
Absolutamente nada mais me assusta, em meu enleio tudo é causa justa. Espanto-me de ser tão feliz, mas minha felicidade é o que também assusta a tantos.

Menina, Não chore.




E acreditando nas histórias com finais felizes ela cresceu. Talvez acreditasse em histórias tão oportunas que nem sequer havia finais. Aquela ali da foto antiga rasurada no canto, apostou que realmente pudesse haver contos reais com ditosos finais e quem sabe ainda arrisca que assim seja. Ela não tem maldade e não vê maldade, pode ser esse seu defeito, falha única. É ela tem falha, e como todos, ela chora, brinca, namora, mas chora. Não, como todos não. Ela chora um pouco mais. Óh menina sensível de alma branda, porque choras tanto? Crês com tamanha dimensão nas histórias prósperas e choras tanto. Não chores menina, se houver final que seja feliz. Não deságüe no teu pranto.
O seu choro sim, é riso dos outros. Óh menina, estás crescida agora e não és a mesma de outrora. Como tu menina, existem poucos. Menina é uma bobagem dizer que é desvantagem essa tua bondade. Menina engole o choro e fale em coro das tuas vontades. Queira sair, queira sorrir, deixe a alegria fluir. Por obséquio menina decore, eu não quero mais que chore. Óh por favor, faz assim por ti e por mim. Um sorriso tão bonito escondido pelas lágrimas que não cessam de descer. Oh menina sensível de alma mole, porque choras tanto? Crês que feliz pode ser, a felicidade você que faz, você que escolhe, não deságüe no teu pranto. Óh Menina, por favor, não chore.

By: Éven Araújo